quarta-feira, 27 de junho de 2012

Para refletir!

Nós precisamos olhar para as necessidades do outro,
Precisamos saber compartilhar o Pão,
a roupa que nos veste,

Precisamos ser mais solidários...menos egoístas,
O egoísta é orgulhoso,
o egoísta diz: tudo para mim e o orgulho diz: eu sou o melhor...

Se fala tanto em proteção aos animais (não sou contra)
Mas, e a proteção aos desabrigados de amor, aos desabrigados de pão, aos desabrigados do Lar!

Nascemos num meio em que pudemos progredir, estudar...trabalhar...
Mas...o que de mais necessitamos é abrir o nosso coração em direção a dor!

Não precisamos de Copa do Mundo não...precisamos sanar a dor dos excluidos!

Prece do Pão
Senhor!
Entre aqueles que te pedem proteção,
estou eu também, servo humilde a quem
mandaste extinguir o flagelo da fome.
Partilhando o movimento daqueles que
te servem, fiz hoje igualmente o meu giro.
Vi-me frequentemente detido, em lares
faustosos, cooperando nas alegrias da
mesa farta, mas vi pobres mulheres que me
estendiam, debalde, as mãos!...
Ví crianças esquálidas que me olhavam
ansiosas, como se estivessem fitando
um tesouro perdido.
Encontrei homens tristes, transpirando
suor, que me contemplavam, agoniados,
rogando em silêncio, para que lhes
socorresse os filhinhos largados ao extremo infortúnio...Escutei doentes que não
precisavam tanto de remédio,
mas de mim, para que pudessem atender
ao estômago torturado!...
Ví a penúria cansada de pranto e reparei,
em muitos corações desvalidos,
mudo desespero por minha causa.
Entretanto, Senhor, quase sempre
estou encarcerado por aquelas mesmas
criaturas que te dizem honrar.
Falam em teu nome, confortadas e
distraídas na moldura do supérfluo,
esquecendo que caminhaste, no mundo,
sem reter uma pedra em que repousar
a cabeça. Elogiam-te e exaltam-te a
glória, sem perceberem, junto delas,
seus próprios irmãos fatigados e
desnutridos. E, muitas vezes, depois de
formosas dissertações em torno de teus
ensinos, aprisionam-me em gavetas e
armários, quando não me trancam sob a
tela colorida de vitrines custosas ou no
recinto escuro dos armazéns.
Ensina-lhes, Senhor, nas lições da
caridade, a dividir-me por amor,
para que eu não seja motivo à delinquência.
E, se possível, multiplica-me,
por misericórdia, outra vez,
a fim de que eu possa aliviar todos os
famintos da Terra, por que, um dia,
Senhor, quando ensinavas o homem a
orar, incluiste-me, entre as necessidades
mais justas da vida, suplicando também
a Deus:
"O pão nosso de cada dia daí-nos hoje."
Meimei
 

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