sábado, 26 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
A história do artesanato
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O artesanato pode ser erudito, popular e folclórico, podendo
ser manifestado de várias formas como, nas cerâmicas utilitária,
funilaria popular, trabalhos em couro e chifre, trançados e tecidos de
fibras vegetais e animais (sedenho), fabrico de farinha de mandioca,
monjolo de pé de água, engenhocas, instrumentos de música, tintura
popular. E também encontram-se nas pinturas e desenhos (primitivos),
esculturas,
trabalhos em madeiras, pedra guaraná, cera, miolo de pão, massa de
açúcar, bijuteria, renda, filé, crochê, papel recortado para enfeite,
etc.
O artesanato brasileiro
é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento de muitas famílias e
comunidades. O artesanato faz parte do folclore e revela usos,
costumes, tradições e características de cada região. |
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Tipos de artesanatos brasileiro:
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Cerâmica e bonecos de barro É a arte popular e de artesanato mais desenvolvidas no Brasil e desenvolveu-se em regiões propícias à extração de sua matéria prima - o barro. Nas feiras e mercados do Nordeste, se encontram os bonecos de barro, reconstituindo figuras típicas da região, como os cangaceiros, retirantes, vendedores, músicos e rendeiras. Renda A renda, presente em roupas, lenços, toalhas e outros artigos, tem um importante papel econômico nas regiões Norte, Nordeste e Sul, e é desenvolvida pelas mãos das rendeiras. Entalhando a madeira É uma manifestação cultural muito utilizada pelos índios nas suas construções de armas, utensílios, embarcações, instrumentos musicais, máscaras e bonecos. Os artesanatos em madeira produzem objetos diversificados com motivos da natureza, do universo humano e a fantasia. Exemplos disso são as carrancas, ou cabeças-de-proa, os utensílios como cocho, pilão, gamelas e móveis simples e rústicos, os engenhos, moendas, tonéis, carroças e o maior produto artesanal em madeira - contando com poucas partes de metal - são os carros de bois. Cestas e trançados A arte de trançar fibras, deixada pelos índios, inclui esteiras, redes, balaios, chapéus, peneiras e outros. Quanto à decoração, os objetos de trançados possuem uma imensa variedade, explorada através de formas geométricas, espessuras diferentes, corantes e outros materiais. Esse tipo de artesanato pode-se encontrar espalhados em diversas regiões do Norte e Nordeste do Brasil como, na Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Pará e o Amazonas. Artesanato indígena Cada grupo ou tribo indígena tem seu próprio artesanato. Em geral, a tinta usada pelas tribos é uma tinta natural, proveniente de árvores ou frutos. Os adornos e a arte plumária são outro importante trabalho indígena. A grande maioria das tribos desenvolvem a cerâmica e a cestaria. E como passatempo ou em rituais sagrados, os índios desenvolveram flautas e chocalhos. | ||||
Fonte>www.programaartebrasil.com.b |
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Estou no Trabalho...
Ando assim amigas, super ocupada com tarefas no Lar, e estudando Música...rs rs rs estou aprendendo a tocar Teclado..é ótimo...estou tambem com outras tarefas...mas também confeccionando uma lembrancinhas, estão ficando lindas, quando estiver prontas postarei... estou com saudades de todas vocês...uma beijoka no coração, fiquem com Deus e com este friozonho gostoso que estar a chegar♥
terça-feira, 22 de maio de 2012
Se Fala tanto na Internet em adotar animais vejam esta reportagem♥
Elas adotaram uma criança com HIV
Por Fernanda Bassette, estadao.com.br
Werther Santana/AE "Conceição ,com a filha no colo: 'Me apaixonei'"
SÃO PAULO - Uma delas é negra, a outra tem deficiência mental e o garoto foi rejeitado por outros pretendentes na fila de adoção. Além disso, os três são soropositivos, o que, num primeiro momento, poderia espantar muitos candidatos a pais.
Pelas estatísticas, dificilmente essas crianças conseguiriam ser acolhidas numa família, mas elas contrariaram as estimativas e encontraram um lar graças à força e à coragem de três mulheres, que não mediram esforços para que essas crianças tivessem alguém para chamar de mãe.
Elas enfrentaram os amigos, a família, superaram todos os preconceitos e decidiram adotar essas crianças que costumam ser as mais rejeitadas entre as que aguardam a chance de ganhar um novo lar. Seus caminhos se cruzaram no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, referência no tratamento de HIV/aids no País. Conheça, aqui, a história de cada uma delas.
Dados do Cadastro Nacional de Adoção, da última quarta-feira, apontam que há 5.215 crianças aptas a serem adotadas no País. Dessas, 1.206 possuem algum tipo de doença (tratável ou não) e alguma deficiência física ou mental. E 144 têm o vírus HIV.
Sociedade. A dona de casa Conceição Aparecida da Silva, de 47 anos, conheceu a filha Fernanda, hoje com 21 anos, quando ela tinha 7. Conceição trabalhava como voluntária em um abrigo e era acompanhante da menina quando ela ficava internada. Vítima de paralisia cerebral ao nascer e portadora do vírus HIV, a criança não fala e não anda.
Fernanda morava no abrigo porque sua mãe trabalhava o dia todo e não tinha como cuidar exclusivamente dela. O pai, um libanês, a registrou como filha, mas nunca a quis. Foi embora quando ela tinha 2 anos.
Durante quase três anos, Conceição criou laços com Fernanda porque dormia todas as noites com ela no hospital durante as internações. Algumas vezes a levava para passar o fim de semana em sua casa para brincar com seu filho, Diogo. 'Ela não fala, não anda, mas a gente se comunica com gestos, com o olhar. Me apaixonei por ela', conta.
O abrigo em que Fernanda vivia fechou e ela foi transferida para Guaratinguetá (SP). Por causa da distância, Conceição não pôde continuar vendo a menina, mas ligava com frequência.
Seis meses depois, Conceição recebeu uma ligação desesperada do abrigo: a mãe de Fernanda havia morrido e a menina, deprimida, não queria mais tomar a medicação anti-HIV.
'Peguei um ônibus e fui para lá. Ela estava super debilitada. Ao me ver, ela abriu um sorriso que não dá nem para explicar. Peguei ela no colo, a abracei e falei: 'Vou voltar para te buscar'.'
A assistente social do abrigo fez uma carta para o juiz e Conceição pediu uma semana para conversar com o filho, que na época tinha 11 anos, e pedir demissão no trabalho para dedicar-se exclusivamente à menina.
'Fui ao fórum, levei toda a papelada e o juiz me deu a guarda provisória por um ano. Ele queria ver se eu daria conta de cuidar de uma criança especial.'
Na semana seguinte, Conceição foi buscar a menina. Voltou com ela no colo, com a sensação de dever cumprido. 'Não poderia deixar essa menina morrer doente e sozinha num abrigo.'
Conceição diz que, num primeiro momento, enfrentou resistência das pessoas. 'Muita gente me censurou. Me chamavam de louca, diziam que eu ia acabar com minha vida adotando uma criança doente.'
Os anos passaram, as pessoas se acostumaram e Conceição não se imagina longe dela. A única dificuldade, diz, é que Fernanda hoje é uma moça teimosa que não quer mais tomar remédios. 'Fora isso, minha filha é linda.'
Aprendizado. A gerente de RH Patrícia*, de 40 anos, sempre quis ter filhos, mas tinha dificuldades para engravidar. Perdeu dois bebês nos primeiros meses de gestação e, por isso, entrou na fila de adoção. Antes, porém, teve de convencer o marido. 'Teve todo um processo de aceitação por parte dele. Frequentamos grupos de adoção e conversamos muito até chegar nessa decisão', diz Patrícia.
O casal se cadastrou na fila de adoção e fez as exigências que a maioria faz: queria um bebê branco, saudável, o mais novo possível. Mesmo com as exigências, o casal recebeu consultas sobre adotar crianças com alguma deficiência, mas não quis. Três anos depois, adotaram Guilherme*, o primeiro filho, saudável. 'Quando ele chegou, com apenas 9 meses, meu marido se apaixonou. Eu estava pronta para ser mãe e ele, para ser pai', diz.
Um ano depois, porém, o casal decidiu que Guilherme teria um irmão. Patrícia e o marido voltaram a se candidatar, desta vez sem restrições. A única exigência é que queriam uma criança mais nova do que Guilherme.
Assim, o processo correu mais rápido. O casal recebeu uma ligação em que ofereciam Eduardo*: um bebê de 11 meses, portador do vírus HIV. O casal foi ao fórum conhecê-lo, o marido de Patrícia mais uma vez se apaixonou, mas eles não o levaram para casa porque outra pessoa disputava a guarda da criança.
Dois meses depois, o marido de Patrícia sonhou com Eduardo. Ele tinha de adotá-lo. O casal ligou no fórum para ver se o bebê ainda estava disponível. Estava. O processo estava parado porque o bebê fora internado. 'Meu marido falou: 'Nosso filho está sozinho, internado, sem ninguém para cuidar dele. Vamos buscá-lo'', contou Patrícia.
Sem pensar duas vezes, o casal correu para o fórum e deu entrada na papelada pedindo a guarda de Eduardo, mesmo sabendo que ele estava com a saúde debilitada. 'Se pudéssemos dar um dia de vida em família para essa criança já estava bom', diz.
Patrícia e o marido enfrentaram resistência dos familiares, que achavam que a adoção de uma criança doente ia expor o outro filho deles a uma possível 'perda precoce'. No primeiro ano pós-adoção, Eduardo foi internado com frequência e teve de receber sangue oito vezes.
Hoje, aos 6 anos, o garoto toma três comprimidos a cada 12 horas e faz acompanhamento de quatro em quatro meses. 'Era para ser. Ele nos ensina muito mais do que nós a ele', diz Patrícia, que pensa em adotar uma menina.
*Os nomes foram trocados
Abandono. Era o fim de uma madrugada fria de 1998 quando a aposentada Rosa Maria Alvarenga, de 63 anos, ouviu vários tiros no bairro onde mora, na zona leste de São Paulo, e resolveu sair de casa para ver o que estava acontecendo.
Descobriu que os vizinhos, que eram envolvidos com tráfico de drogas, haviam sido assassinados dentro de casa, na presença dos três filhos pequenos: uma menina de 7 meses, um menino de 5 anos e outro de 7.
As crianças choravam assustadas e, então, Rosa não pensou duas vezes: pegou a neném no colo, agarrou as outras duas crianças pelas mãos e as levou para sua casa. 'Fiquei com medo que os bandidos voltassem para terminar o serviço.'
Rosa, que já tinha três filhos adultos e nove netos, decidiu então que cuidaria daquelas crianças enquanto os avós não fossem buscá-las.
Cinco meses após a tragédia, as duas avós apareceram para buscar as crianças, mas não da forma como Rosa imaginava. Elas decidiram quem ficaria com cada um dos meninos, mas rejeitaram a menina - Luana - porque ela era soropositiva. 'Nenhuma delas quis levar a menina por causa da doença. Foram embora e raramente os irmãos entram em contato com a Luana. Eu não podia abandonar uma criança só porque ela tem uma doença', diz Rosa.
Adoção. Diante do abandono das avós, a aposentada continuou cuidando de Luana informalmente, como se fosse uma filha legítima.
Com o tempo passando, porém, Rosa percebeu que era preciso regularizar os documentos da menina, até mesmo para poder viajar e dar continuidade ao tratamento contra o HIV.
Decidiu, então, ir ao fórum para pedir a guarda de Luana. O juiz chamou as duas avós para confirmar se elas realmente estavam abrindo mão da criança e, diante da resposta positiva, passou a guarda definitiva a Rosa, que recebeu apoio total da família quando tomou a decisão de adotar a menina. 'Foi muito rápido e fácil.'
Desde então, Rosa criou Luana como filha legítima, mesmo sobrevivendo com uma renda de 1 salário mínimo por mês. A menina a chama de mãe, mas sabe de toda a sua história - embora não tenha recordações do dia porque era um bebê.
Por conta da doença, Luana teve de ser internada em várias ocasiões - em uma delas ficou por quatro meses no hospital.
Ela também precisa tomar 16 comprimidos por dia para controlar a evolução do vírus. A menina é acompanhada no Instituto Emílio Ribas, onde faz os exames frequentes. 'Ela está super bem, tem gente que nem acredita. Às vezes ela não toma os comprimidos direito, joga fora escondido de mim. Ela é um pouco teimosa, mas é minha princesa', diz Rosa.
Aniversário. Luana, que hoje tem 14 anos, sempre foi ótima aluna e nunca repetiu de ano. Na escola, os professores sabem da sua condição de saúde e avisam Rosa quando acontece alguma coisa. 'É uma aluna exemplar e nunca deu trabalho', diz a mãe.
Rosa diz que hoje em dia a menina não pensa em outra coisa que não seja a festa para comemorar seus 15 anos, em setembro. O evento, programado para 150 convidados, será feito em um salão de festas do bairro, com direito a bufê e valsa.
'Paguei o aluguel de parte do salão e já tem até o DJ. O cabelo e a maquiagem ela ganhou de uma vizinha, que tem um salão de beleza. A maior preocupação dela agora é que roupa usar no grande dia', diz a mãe. 'Somos super companheiras. E sou capaz de fazer qualquer coisa pela felicidade da minha filha.'
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/elas-adotaram-uma-crian%C3%A7a-com-hiv
Postado por Carlos Alberto Raugust
APNEN de NOVA ODESSAWerther Santana/AE "Conceição ,com a filha no colo: 'Me apaixonei'"
SÃO PAULO - Uma delas é negra, a outra tem deficiência mental e o garoto foi rejeitado por outros pretendentes na fila de adoção. Além disso, os três são soropositivos, o que, num primeiro momento, poderia espantar muitos candidatos a pais.
Pelas estatísticas, dificilmente essas crianças conseguiriam ser acolhidas numa família, mas elas contrariaram as estimativas e encontraram um lar graças à força e à coragem de três mulheres, que não mediram esforços para que essas crianças tivessem alguém para chamar de mãe.
Elas enfrentaram os amigos, a família, superaram todos os preconceitos e decidiram adotar essas crianças que costumam ser as mais rejeitadas entre as que aguardam a chance de ganhar um novo lar. Seus caminhos se cruzaram no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, referência no tratamento de HIV/aids no País. Conheça, aqui, a história de cada uma delas.
Dados do Cadastro Nacional de Adoção, da última quarta-feira, apontam que há 5.215 crianças aptas a serem adotadas no País. Dessas, 1.206 possuem algum tipo de doença (tratável ou não) e alguma deficiência física ou mental. E 144 têm o vírus HIV.
Sociedade. A dona de casa Conceição Aparecida da Silva, de 47 anos, conheceu a filha Fernanda, hoje com 21 anos, quando ela tinha 7. Conceição trabalhava como voluntária em um abrigo e era acompanhante da menina quando ela ficava internada. Vítima de paralisia cerebral ao nascer e portadora do vírus HIV, a criança não fala e não anda.
Fernanda morava no abrigo porque sua mãe trabalhava o dia todo e não tinha como cuidar exclusivamente dela. O pai, um libanês, a registrou como filha, mas nunca a quis. Foi embora quando ela tinha 2 anos.
Durante quase três anos, Conceição criou laços com Fernanda porque dormia todas as noites com ela no hospital durante as internações. Algumas vezes a levava para passar o fim de semana em sua casa para brincar com seu filho, Diogo. 'Ela não fala, não anda, mas a gente se comunica com gestos, com o olhar. Me apaixonei por ela', conta.
O abrigo em que Fernanda vivia fechou e ela foi transferida para Guaratinguetá (SP). Por causa da distância, Conceição não pôde continuar vendo a menina, mas ligava com frequência.
Seis meses depois, Conceição recebeu uma ligação desesperada do abrigo: a mãe de Fernanda havia morrido e a menina, deprimida, não queria mais tomar a medicação anti-HIV.
'Peguei um ônibus e fui para lá. Ela estava super debilitada. Ao me ver, ela abriu um sorriso que não dá nem para explicar. Peguei ela no colo, a abracei e falei: 'Vou voltar para te buscar'.'
A assistente social do abrigo fez uma carta para o juiz e Conceição pediu uma semana para conversar com o filho, que na época tinha 11 anos, e pedir demissão no trabalho para dedicar-se exclusivamente à menina.
'Fui ao fórum, levei toda a papelada e o juiz me deu a guarda provisória por um ano. Ele queria ver se eu daria conta de cuidar de uma criança especial.'
Na semana seguinte, Conceição foi buscar a menina. Voltou com ela no colo, com a sensação de dever cumprido. 'Não poderia deixar essa menina morrer doente e sozinha num abrigo.'
Conceição diz que, num primeiro momento, enfrentou resistência das pessoas. 'Muita gente me censurou. Me chamavam de louca, diziam que eu ia acabar com minha vida adotando uma criança doente.'
Os anos passaram, as pessoas se acostumaram e Conceição não se imagina longe dela. A única dificuldade, diz, é que Fernanda hoje é uma moça teimosa que não quer mais tomar remédios. 'Fora isso, minha filha é linda.'
Aprendizado. A gerente de RH Patrícia*, de 40 anos, sempre quis ter filhos, mas tinha dificuldades para engravidar. Perdeu dois bebês nos primeiros meses de gestação e, por isso, entrou na fila de adoção. Antes, porém, teve de convencer o marido. 'Teve todo um processo de aceitação por parte dele. Frequentamos grupos de adoção e conversamos muito até chegar nessa decisão', diz Patrícia.
O casal se cadastrou na fila de adoção e fez as exigências que a maioria faz: queria um bebê branco, saudável, o mais novo possível. Mesmo com as exigências, o casal recebeu consultas sobre adotar crianças com alguma deficiência, mas não quis. Três anos depois, adotaram Guilherme*, o primeiro filho, saudável. 'Quando ele chegou, com apenas 9 meses, meu marido se apaixonou. Eu estava pronta para ser mãe e ele, para ser pai', diz.
Um ano depois, porém, o casal decidiu que Guilherme teria um irmão. Patrícia e o marido voltaram a se candidatar, desta vez sem restrições. A única exigência é que queriam uma criança mais nova do que Guilherme.
Assim, o processo correu mais rápido. O casal recebeu uma ligação em que ofereciam Eduardo*: um bebê de 11 meses, portador do vírus HIV. O casal foi ao fórum conhecê-lo, o marido de Patrícia mais uma vez se apaixonou, mas eles não o levaram para casa porque outra pessoa disputava a guarda da criança.
Dois meses depois, o marido de Patrícia sonhou com Eduardo. Ele tinha de adotá-lo. O casal ligou no fórum para ver se o bebê ainda estava disponível. Estava. O processo estava parado porque o bebê fora internado. 'Meu marido falou: 'Nosso filho está sozinho, internado, sem ninguém para cuidar dele. Vamos buscá-lo'', contou Patrícia.
Sem pensar duas vezes, o casal correu para o fórum e deu entrada na papelada pedindo a guarda de Eduardo, mesmo sabendo que ele estava com a saúde debilitada. 'Se pudéssemos dar um dia de vida em família para essa criança já estava bom', diz.
Patrícia e o marido enfrentaram resistência dos familiares, que achavam que a adoção de uma criança doente ia expor o outro filho deles a uma possível 'perda precoce'. No primeiro ano pós-adoção, Eduardo foi internado com frequência e teve de receber sangue oito vezes.
Hoje, aos 6 anos, o garoto toma três comprimidos a cada 12 horas e faz acompanhamento de quatro em quatro meses. 'Era para ser. Ele nos ensina muito mais do que nós a ele', diz Patrícia, que pensa em adotar uma menina.
*Os nomes foram trocados
Abandono. Era o fim de uma madrugada fria de 1998 quando a aposentada Rosa Maria Alvarenga, de 63 anos, ouviu vários tiros no bairro onde mora, na zona leste de São Paulo, e resolveu sair de casa para ver o que estava acontecendo.
Descobriu que os vizinhos, que eram envolvidos com tráfico de drogas, haviam sido assassinados dentro de casa, na presença dos três filhos pequenos: uma menina de 7 meses, um menino de 5 anos e outro de 7.
As crianças choravam assustadas e, então, Rosa não pensou duas vezes: pegou a neném no colo, agarrou as outras duas crianças pelas mãos e as levou para sua casa. 'Fiquei com medo que os bandidos voltassem para terminar o serviço.'
Rosa, que já tinha três filhos adultos e nove netos, decidiu então que cuidaria daquelas crianças enquanto os avós não fossem buscá-las.
Cinco meses após a tragédia, as duas avós apareceram para buscar as crianças, mas não da forma como Rosa imaginava. Elas decidiram quem ficaria com cada um dos meninos, mas rejeitaram a menina - Luana - porque ela era soropositiva. 'Nenhuma delas quis levar a menina por causa da doença. Foram embora e raramente os irmãos entram em contato com a Luana. Eu não podia abandonar uma criança só porque ela tem uma doença', diz Rosa.
Adoção. Diante do abandono das avós, a aposentada continuou cuidando de Luana informalmente, como se fosse uma filha legítima.
Com o tempo passando, porém, Rosa percebeu que era preciso regularizar os documentos da menina, até mesmo para poder viajar e dar continuidade ao tratamento contra o HIV.
Decidiu, então, ir ao fórum para pedir a guarda de Luana. O juiz chamou as duas avós para confirmar se elas realmente estavam abrindo mão da criança e, diante da resposta positiva, passou a guarda definitiva a Rosa, que recebeu apoio total da família quando tomou a decisão de adotar a menina. 'Foi muito rápido e fácil.'
Desde então, Rosa criou Luana como filha legítima, mesmo sobrevivendo com uma renda de 1 salário mínimo por mês. A menina a chama de mãe, mas sabe de toda a sua história - embora não tenha recordações do dia porque era um bebê.
Por conta da doença, Luana teve de ser internada em várias ocasiões - em uma delas ficou por quatro meses no hospital.
Ela também precisa tomar 16 comprimidos por dia para controlar a evolução do vírus. A menina é acompanhada no Instituto Emílio Ribas, onde faz os exames frequentes. 'Ela está super bem, tem gente que nem acredita. Às vezes ela não toma os comprimidos direito, joga fora escondido de mim. Ela é um pouco teimosa, mas é minha princesa', diz Rosa.
Aniversário. Luana, que hoje tem 14 anos, sempre foi ótima aluna e nunca repetiu de ano. Na escola, os professores sabem da sua condição de saúde e avisam Rosa quando acontece alguma coisa. 'É uma aluna exemplar e nunca deu trabalho', diz a mãe.
Rosa diz que hoje em dia a menina não pensa em outra coisa que não seja a festa para comemorar seus 15 anos, em setembro. O evento, programado para 150 convidados, será feito em um salão de festas do bairro, com direito a bufê e valsa.
'Paguei o aluguel de parte do salão e já tem até o DJ. O cabelo e a maquiagem ela ganhou de uma vizinha, que tem um salão de beleza. A maior preocupação dela agora é que roupa usar no grande dia', diz a mãe. 'Somos super companheiras. E sou capaz de fazer qualquer coisa pela felicidade da minha filha.'
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/elas-adotaram-uma-crian%C3%A7a-com-hiv
PS. Sou Mãe e também adotiva♥
sábado, 12 de maio de 2012
Mensagem para o Dia das Mães
Dá aflição saber que a mãe, sempre tão firme em sua marcha, agora precisa caminhar com mais calma.
JÁ
VINHA botando reparo havia algum tempo: cada vez mais cedo ela dormia
durante nossas sessões de cinema em casa -até no filme do Marley, o
labrador arteiro que ela amava, foi assim.
Começou
a faltar a ela aquela força de sempre para me dar uma empurradinha
pelas calçadas esburacadas. Ganhou um desequilíbrio do nada e uma
saudade de tudo. Mamãe envelheceu.
Dá
uma certa aflição, não vou fazer rodeios para admitir, saber que a mãe,
sempre tão firme em sua marcha aplicada com um sapato baixinho e
confortável, que buscava o sustento, o futuro e a felicidade dos filhos,
agora precisa caminhar com mais calma e cuidado.
Meu
coração ficou como no momento do samba derradeiro, dias atrás, quando
entrou pelo corredor do restaurante uma senhorinha esbaforida, com a mão
machucada, semblante de susto e passinhos de quem havia passado maus
bocados. E havia passado. Caiu no meio da rua. Estava entre a aflição da
dor e a carência de algum aconchego.
E
se a minha mãe, agora velhinha, desabasse em um algum ermo de mundo
também? Será que a acolheriam com a atenção e a presteza que a mãe da
gente tem o direito de receber? E se ela ficasse meio descompensada e
não soubesse nem em que planeta estava?
O
almoço perdeu a graça e eu só pensava nas feridas da senhorinha, que
foi gentilmente atendida com cuidados orientais das mãos da dona do
boteco, uma "japa" sorridente. Sosseguei quando ela garantiu que estava
tudo bem e que cuidaria da velhinha.
Mãe
não tem dor de cabeça, não tem fome, não tem preguiça de fazer mingau,
não tem medo de barata, não tem limite no cartão para emprestar um
dinheirinho, mas, de repente, ela envelhece e faz o filho pensar que ela
pode sofrer sim.
Lá
em casa, mamãe nunca foi "rainha do lar". Estava mesmo é para Margaret
Thatcher em meio a contas para pagar, bocas para encher, uma criança com
deficiência para dar jeito. Logo, quando vi Meryl Streep interpretando a
"Dama de Ferro" já cansada, abatida pelo destino irrefutável da idade,
quis dar um Oscar pelo conjunto da obra para a minha "santa".
Tudo
é possível na velhice e ser velho é conquista, jamais um demérito para
quem sabe aproveitar a existência. É que o tempo vai passando e fico
aflito por diversas ocasiões de amor que ainda não vivi com minha mãe
-nem a viagem para Poços de Caldas, que ela jura ser de caldas de doces,
fizemos.
Não
queria vê-la frágil, por mais bonita que seja a pétala. Não queria
vê-la cansada, por mais nobre que seja o vencedor de maratonas. Não
queria que jamais a senhora caísse, mãe, por mais que, como você a vida
toda disse: "Quem não cai não aprende a se levantar".
Li esta mensagem que muito me emocionou, pois parece muito com minha Mãe e acredito que muito com a de vocês também. Mas não esqueçam, todos os dias é o dia das Mães, mas neste dia tão especial...reservem um tempinho para ficar com elas e com muito carinho. Um dia estaremos na mesma condição, e a Mãe ficou velhinha. Deixo para todas vocês que são Mães a benção de Jesus e este singelo botão rosa♥
Suely♥
quarta-feira, 9 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Festa de Erika
A Festa da Érika foi um lindo Lual, sai de João pessoa e fui até Itabuna, depois de Olivença, que por sinal
tem praias belíssimas, e toda a familia participou da preparação da festa. O bolo foi feito e decorado por uma amiga do coração da Família - MARIZA, o topo de bolo kkkkkkk, por mim...a decoração por Priscila, irmã querida das meninas e por fim todos participaram da decoração e ai está! Parabéns princesa, juizo...e que Jesus te ilumine sempre! Titia te ama!
A mesa dos coqueteis...
Fruteira de Melancia....
muitas Frutas.........
Flores que a propria natureza doou...
A alegria da anivérsariante....
e toda a familia do meu Mano juntas e felizes! Há depois posto a Lembrancinha! Parabéns Priscila ( da esquerda para direita de vestido verde) pelo seu carinho e dedicação pelas suas irmãs.
tem praias belíssimas, e toda a familia participou da preparação da festa. O bolo foi feito e decorado por uma amiga do coração da Família - MARIZA, o topo de bolo kkkkkkk, por mim...a decoração por Priscila, irmã querida das meninas e por fim todos participaram da decoração e ai está! Parabéns princesa, juizo...e que Jesus te ilumine sempre! Titia te ama!
A mesa dos coqueteis...
Fruteira de Melancia....
muitas Frutas.........
Flores que a propria natureza doou...
A alegria da anivérsariante....
e toda a familia do meu Mano juntas e felizes! Há depois posto a Lembrancinha! Parabéns Priscila ( da esquerda para direita de vestido verde) pelo seu carinho e dedicação pelas suas irmãs.
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domingo, 6 de maio de 2012
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